Parte da arte
Eu não sei fazer brotar dos meus dedos
flores de papel
tampouco lamparinas, borboletas
ou outros de nós, animais.
mas eu sei apreciar flores de papel
amá-las por sua fragilidade
sem desprezá-las pela artificialidade
(em tudo há beleza a ser extraída).
Sei ainda,
que se eu dobrar estes dias alheios
em pequenos pedaços vermelhos
posso criar pouco a pouco
um céu carmim que melhor me reflita
e que me permita voar livremente
um milhão de horizontes.
é passional o meu desejado céu infinito
esse que esbarra na minha garganta
e que não poderia ser de outro tom
se desejasse mesclar-se ao que sou:
origami forte frágil, figura inábil
movendo-se no balanço do móbile-mundo.
7 comentários:
Você se permite voar, sempre permitiu, é dona das suas asas, dos devaneios, inseguranças e do inexplicável; aceite, infelizmente você também é gente e assim sendo, também sente os maus e bons da vida...
Bj e bye
Nossa...
Q lindo, que exorbitantemente poético...
As letras coloridas me lembraram o Érico Veríssimo...
Letras de cores pra sacudir as dores....
Adorei o novo template também...
Maravilhoso..
Acho que não sei comentar o que leio...penso no que quis dizer e não na verdade do que disse.
melhor eu parar...
Fui (mesmo..rs)
Apreciar o mundo em suas formas e em seus cantos disformes... é um talento! Vc tem. beijos com saudade, moça!
Sei apreciar
a beleza que há
nas construções dos outros
e nas tristezas minhas
De fato,
em tudo há beleza a ser extraída.
Tuas palavras são dessas construções dos outros que eu tanto gosto de apreciar, moça Luzzsh!
Saudades...
=*
Espetáculo! Sem mais palavras.
Bjs,
REMO.
E as formigas? Algum visitante sem experiência em lareiras terá queimado o esconderijo? Não permita..."é só pingar um pouquinho de água no coração delas"
Postar um comentário