terça-feira, 29 de janeiro de 2008

*Photo: Westend61


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De vento em vento

um dia invento

o caminho certo

de tempo em tempo

sem contratempo

um dia ponho a vida em ordem.

No dia do desmando

ordenando a mim,

obedecerei a desordem

pra assumir meus erros

e num zás,

sumir de vez.

Nesse dia-ventania, ah,

vôo no vento,

vou no tempo,

senhora de mim

e cheia de dar ordens,


hei de me mandar.



7 comentários:

Anônimo disse...

verdade maior
"senhora de mim
e cheia de dar ordens"

beijos
C.T.H

Remo Saraiva disse...

Ótimo ritmo, poeta!! Pega a gente pelo ouvido!!

Bjs,
REMO.

Rubens da Cunha disse...

bonito como o vento.
beijos

Anônimo disse...

Num si vai não!
Fica mai um instantim,,, que logo trazem o café, feito pra nos engolir em tédio e velhice...

Bjs e reflexivas invenções!

Anônimo disse...

o problema de mandar em nós mesmos reside em optar por obedecer ou não depois (rss...) bj.

Tatiani disse...

*de vento em vento
um dia invento.

bonito... e um dia há de ir embora com a brisa do vento.
Cada vez que penso nisso, me parece cada vez mais bonito.
:)

Anônimo disse...

Ah...eu também queria voar...num vôo-furacão...perdendo os sentidos e quebrando as asas...e, ao despertar, não reconhecer os ares, nem o chão...