quarta-feira, 3 de outubro de 2007

















Inabilidade


Nas mãos trago rosas

espinhos, seus talhos, perfume.

Nuns dias, eu: mais flor.

N’outros eu: estrepe.

Ambos me delineando

com a precisão atroz

de um espelho fiel

de similitudes

entre mim, a rosa, nossos espinhos.


(E quando eu firo, nem sempre é por mal).




*Photo: Autor Desconhecido

9 comentários:

Anônimo disse...

ai... um papel ou um paninho, please, preciso limpar um sanguinho aqui ... bj.

Alê Quites disse...

Eu adoraria receber flores.
Salve a primavera!

Anônimo disse...

Queria ouvir, falar, mas a insensatez de alumiar minha noite pode(ria) obscurecer a sua..desculpe

Cometa Azul

Anônimo disse...

jljljll

Anônimo disse...

ah como eu e muitos outros gostaríamos de ter uma flor tão inconstante como essa em nossas vidas.

mg6es disse...

seja lar o que isso flor...


beijo.

saudades.

:)

Leandro Jardim disse...

a rosa e seus espinhos
a flor da poesia
da prosa mulher
por todos seus caminhos
de dor e alegria
e do que mais puder


hehe, belo

beiJardins saudosos

Anônimo disse...

COMETA AZUL

E tem aqueles olhos lindos, de olhar doce e decidido, quase de um felino, felina. A certeza certa mesmo quando não se sabe. A dureza cândida de quem faz e não espera. O jeitinho meigo, passando o dedo em círculos sobre a mesa, implorando o meio amargo. Os braços cruzados, lábios fazendo beicinho; pura birra para ir ter com Lisístrata. A timidez incessante, passear pelo universo que não o seu: temor. Uma velada pureza, advinda mais da alma que da pele, peraltice às escondidas com um doce sorriso, o mais lindo de Deus. Por mais sábia que seja, não lhe permite ser; caminha por uma seara de gratidão e humildade que nos torna ainda mais seus servos. Um dia ofereci minha vida a ela, humilde, recusou, até riu, mas certamente o mundo me agradeceria eternamente se o fizesse (e faço!), afinal tê-la por um segundo a mais nesta Terra seria mais que anos da vida de tantos, talvez até a minha quiçá. A minha vida e meus pensamentos sempre serão seus. Ah, tomara haja vida noutra dimensão, assim posso esperar por vê-la, novamente. Não lhe amo, é palavra pouca, é palavra apenas. O que lhe tenho não se expressa, apenas se sente e sinto para toda vida e mais todas que vierem depois desta.

Anônimo disse...

Cometa Azul

Era pra ser de niver, mas não resisti, como sempre.