segunda-feira, 20 de outubro de 2008




*Photo: Helder Costa Real



Ver ou não ver



Ventania que levite dores,

amor a engravidar alvoradas,

poesia para dias de espanto,

e paraísos que inspirem quimeras.

Vê. E quando não, imagina

(imaginar é ver de olhos fechados):


o olhar sempre delata no alcance

o tamanho de quem o possui.



2 comentários:

Fabio Rocha disse...

Vejo cores em seus versos, inventante Lu! Maravilha! Beijos

J.F. de Souza disse...

Entre o alcance do olhar
e do ser
- quanto mais, do imaginar -
ainda existem abismos...

- É... Acho que dá! Se eu voar através daqui até lá...

;-)