L’art
Sou artista do infinito.
Em cena, sem ensaio.
Trago gizes nos bolsos
para colorir enganos
e pequenas lamparinas
para alumiar estréias
O enredo é bom, amor;
(a atriz é sofrível; mas
perseverante)
Se você quiser,
tem lugar no gargarejo.
Você me dá paciência,
e carinho no teu olhar.
Eu em troca ofereço,
malabarice clássica:
de comédias de fadas
à tragédias de quinta.
Sou artista do infinito.
Em cena, sem ensaio.
Trago gizes nos bolsos
para colorir enganos
e pequenas lamparinas
para alumiar estréias
O enredo é bom, amor;
(a atriz é sofrível; mas
perseverante)
Se você quiser,
tem lugar no gargarejo.
Você me dá paciência,
e carinho no teu olhar.
Eu em troca ofereço,
malabarice clássica:
de comédias de fadas
à tragédias de quinta.
Em avant-première será teu,
por entre dias ímpares,
por entre dias ímpares,
o melhor do meu improviso.
2 comentários:
Aplausos!! Bis!!... Lindo poema no tablado da vida... a gente dança... (saudade de te ler!) beijoss
Moram nas "malabarices" os artistas do infinito. Empreste-me um giz que eu preciso escrever saudade, aqui. Beijo aí. Paulo Viggu
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