De fora
Após assistir à peça "Bartleby".
E se eu não sei como me inserir.
As cadeiras, o abajur e a mesa
estão muito mais imersos que eu.
(Quisera eu; já os invejei por isto)
Mas em mim hoje, plaina Nina Simone,
e com o vinho, uma alegriazinha sutil
uma não-tristeza por não pertencer.
Sei, é de dentro a nascente perene
a interação entre o ser e o outro
e entre este mesmo ser e o mundo.
E eu por isso, por hoje,
Mas em mim hoje, plaina Nina Simone,
e com o vinho, uma alegriazinha sutil
uma não-tristeza por não pertencer.
Sei, é de dentro a nascente perene
a interação entre o ser e o outro
e entre este mesmo ser e o mundo.
E eu por isso, por hoje,
sigo à parte.
Por escolha, por não sentir parte,
por não saber como.
Mas estranhamente feliz.
por não saber como.
Mas estranhamente feliz.
(como estranho seria se fosse.)
6 comentários:
Coincidência?
assim como o personagem que dá nome à peça, também acho que vezenquando "não-fazer" é o melhor que temos a fazer (rs....) 1 bj
De mim, tirou um suspiro e um sorriso ao lembrar da voz da Nina em um fim de noite acompanhado por um livro ...
Beijo pra tu dona moça de tão lindas palavras.
:**
Eis a liberdade: corpo e espírito no mesmo lugar.
E eu termino de ler e aplaudo.
Bravo!!!!
bjs, Gisele
www.inventandoagentesai.blogspot.com
Caracas! Se qdo temos identidade comum rola um suspiro exaltado... digo de qdo citou Nina Simone em negro timbre descontraído e ácido...
Belo! Luzzsh... belo!
Bjs e ecoadas invenções!
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