Risco
É o desejo
de querer essa falta,
a nascente mor
da minha saudade.
Se eu me estrepo
- fim de bicho irrequieto -
é por querer
quanto mais amar,
Amor.
Se dói, eu grito,
mas não me arrependo.
Nem me permito.
(Quem atira no escuro
sempre pode acertar
o lado improvável da escolha.)
*Photo: Paul Anderson
6 comentários:
no faroeste caboclo, cafuzo & mameluco da existência, amar é duelo de muitas vidas e tantas mortes... 1 bj
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* Feliz vida! *
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Um beijo,
cometa azul
A estrofe entre parênteses fala mais alto e me cala diante do poema... viver é mesmo muito arriscado. Quero correr o risco de ser feliz!!... beijosss
A mina escura da saudade me faz chamar por Luzzsh. Risco um fósforo e acho o caminho. Riodaqui. Beijo na dona da casa.
caraca, bom demais!!! e esse final... ai, ai, que beleza...
beiJardins
que improvável seja,
amor.
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