segunda-feira, 22 de outubro de 2007



Risco

É o desejo
de querer essa falta,
a nascente mor
da minha saudade.
Se eu me estrepo
- fim de bicho irrequieto -
é por querer
quanto mais amar,
Amor.
Se dói, eu grito,
mas não me arrependo.
Nem me permito.

(Quem atira no escuro
sempre pode acertar
o lado improvável da escolha.)



*Photo: Paul Anderson

6 comentários:

Anônimo disse...

no faroeste caboclo, cafuzo & mameluco da existência, amar é duelo de muitas vidas e tantas mortes... 1 bj

Anônimo disse...

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* Feliz vida! *
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Um beijo,

cometa azul

Sandra Regina disse...

A estrofe entre parênteses fala mais alto e me cala diante do poema... viver é mesmo muito arriscado. Quero correr o risco de ser feliz!!... beijosss

Anônimo disse...

A mina escura da saudade me faz chamar por Luzzsh. Risco um fósforo e acho o caminho. Riodaqui. Beijo na dona da casa.

Leandro Jardim disse...

caraca, bom demais!!! e esse final... ai, ai, que beleza...

beiJardins

douglas D. disse...

que improvável seja,
amor.